Eis o trabalho, canudo!

Setembro 28, 2012

Olá rapaziada… estais bem de saúde? E a família, como vai? Tudo já come à mesa? O Periquito já ganhou penas? E o vizinho do 3º esquerdo traseiro já se deixou de bater na Micas? Pois então ainda bem que assim é!

Este que vos escreve acabou agora mesmo (ou melhor há uns dois três dias) de entregar uma tese de doutoramento na entrega de bilhas, ficando apenas a faltar a arguição da mesma para se deixar de merdas e entregar de vez o cartão de estudante e perder os substanciais descontos nos preços de bilhetes de cinema que tenho vindo a usufruir desde que me sentei pela primeira vez na Escola N.º 3 de Espinho (hoje junta de freguesia) em frente à Prof. Fernanda. Desde então, passados que estão 34 anos, foram raros os anos em que não fui estudante ou formando de alguma instituição… acho que já tinha direito a uma reforma dourada em Bora Bora ou nas Maldivas, mas como não estudei no BPN, BPP e afins, dizem-me que terei que ainda lhe dar forte mais uns anitos…

Em todo o caso todo este trajecto não teria sido possível sem a prestimosa ajuda de uma quantidade enorme de pessoas que faria com que tivesse de abrir um blog novo só para escrever os seus nomes. Vai daí, e porque estou cansado, ficam aqui os mais importantes.

Em primeiro lugar aos meus avós… ainda pensei em agradecer ao Afonso Henriques, mas é como vos digo… precisava de outro blog. Dizia… em primeiríssimo lugar aos meus queridos avós. À vó São, à vó Rora, ao avô João e ao avô Abílio fica o agradecimento por me terem dado uns pais sem igual e por, embora só tenha conhecido as avós e o avô João, terem sido um exemplo para toda a família de integridade, honestidade e honra. Para ti avô João a melhor homenagem que te poderia dar está no nome do teu bisneto… que é o teu. Para a vó São e vó Rora um enorme xi-coração deste neto que vos adora e que tem muitas saudades. Para o avô Abílio um abraço com uma enorme pena de não o ter conhecido.

Logo de seguida aos meus pais… afinal a culpa disto tudo é deles! E o agradecimento não vai para o apoio que me deram nesta fase que agora se acaba… vai para todo o mimo que me deram, para a infância feliz, para os ralhetes, para os dias bons e menos bons que passámos, para o cafuné no cucuruto, para os amparos nas muitas quedas, para o esforço que tiveram para me dar o melhor, para nunca terem dito que não ao que realmente importa, para a amizade, carinho e amor que sempre me deram, mesmo quando o merecia menos ou não merecia de todo. Uma parte significativa do que eu sou e consequentemente deste trabalho é da vossa inteira responsabilidade (se não tiver boa nota depois falamos). Espero daqui em diante saber compensar a falta de tempo e atenção destes últimos anos. Amo-vos e admiro-vos muito!

A seguir aos pais tem que ficar aqui expresso um enorme agradecimento aos meus dois irmãos… o João e a Cláudia! O João, irmão mais velho e amigo de muitas tropelias, pela ajuda e amparo que foi durante estes 40 anos que me tem aturado. A Cláudia, a minha menina pequenina e linda, que no ido ano de 1979 entrou como uma luz enorme na minha vida e que desde então tem sido um apoio fundamental em tudo. Os dois formam a melhor dupla de irmãos que alguém pode ter. E eu tenho essa sorte.

À enorme e belíssima família que tenho o grato prazer e enorme felicidade em ter. Aos tios e tias de um lado e outro, com um enorme e especial beijo à tia Milai e ao tio Zé Bibinhas que, apesar de já terem partido, foram fundamentais na minha educação e sempre acreditaram nas minhas capacidades.

A todos os primos e primas que me auxiliaram durante anos a fio e sempre estiveram presentes nos momentos importantes, com uma referência especial ao João Manuel e ao Zé Jorge pelos puxões de orelha quando as contas na matemática saíam furadas, à Nina pelos constantes alertas sobre as catraias, às primas de Alverca pelos muitos bons momentos, ao Zé Manel pelo bom exemplo, a todos os primos de Chaves pelas maluqueiras… enfim… um enorme obrigado a todos!

Aos sogros, Avelino e Zeza, pela ajuda que têm sido e pela amizade, pelo amor e dedicação que têm com os netos e por ter alguém com quem me possa enervar sobre a bola sem que haja o perigo de zangas.

Aos meus cunhados e cunhadas, irmãos também de coração, pelo apoio e disponibilidade que têm sido desde que nos conhecemos.

Aos meus amigos, a todos eles, desde o Marco, ao Panchas, ao Rui, ao Carlos, ao Armando, ao Zé Miguel, ao Miguel, ao Rui Magalhães, à Cláudia, à Sónia, Natália, Maria, Patrícia, António, Fernando, Pinho, Zé, Sérgio, etc e o camandro que vocês são muitos (felizmente) fica um eterno agradecimento pela vossa amizade (um gajo tem que aproveitar o momento lamechas, pá!). De todos eles quero destacar aqui um que nos deixou este ano, o Peixoto! Um amigo de sempre a quem a saúde, essa vadia, fez das boas e obrigou-o a partir mais cedo, não o deixando partilhar o copo de festejo por este bom momento. Para ele fica aqui um enorme obrigado!

Ao meu sobrinho de sangue e coração… esse sacana… com quem o tio se enerva de vez em quando… por ser mais uma luz imensa nas nossas vidas e por querer uma camisola do Benfica, ainda que rodeado de azuis malvados!

Aos meus sobrinhos de coração… um beijo especial para vocês!

À minha amada mulher, a Mrs. Bilhas, companheira, amiga, amante, mãe e tudo e tudo do melhor que há. Para ela fica aqui registado um OBRIGADO do tamanho do universo. Foi, nestes últimos tempos, mãe e pai e ainda teve tempo para tratar de tudo na nossa vida e fazer a revisão de um texto que conseguia fazer adormecer o ministro das finanças. Um beijo cheio de paixão, amor e carinho para ti, ó Morena!

Por fim, mas em primeiro, ao Bilhas, The Kid e à Princessa Bilhas, o lado direito e esquerdo do meu coração, um agradecimento pelo amor, carinho, mimo e estímulo que todos os dias me dão. Este trabalho que agora acabei, meus queridos, é a prova que quando realmente damos o melhor de nós, conseguimos cumprir os nossos sonhos. É este exemplo que o pai vos quer dar ao longo da vida. Espero conseguir e espero acima de tudo que vocês sejam felizes!

A todos vocês um obrigado do tamanho dos braços abertos dos meus pequenotes (cabe o mundo inteiro lá dentro!)

PS: se por acaso o meu caro amigo com quem apostei que conseguia entregar isto até aos 40 se lembrar desta aposta, chegue-se à frente (é que eu sei que apostei isso algures no tempo, mas não recordo com quem… o sacana do alemão!).

PS1: um agradecimento em PS para a minha cara professora de História do 12º ano que se riu quando eu lhe disse que ia tirar História. Obrigado ó stôra… esse sorriso fez milagres!

PS2: ao meu caro amigo e orientador, bem como os devidos agradecimentos institucionais e profissionais, já tive o grato prazer de agradecer e por isso não repito aqui, ok?

O jogo da Gloria

Setembro 28, 2012

Triste país que não trata dos seus avós.

Para mais informações sobre este assunto passem no blog do Pedro Aniceto, o Cão com pulgas!

No aniversário de um amigo ausente…

Agosto 1, 2012

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Juntam-se os amigos de sempre, os que sempre nos conheceram e festeja-se a vida e os muitos bons momentos que passámos com o Peixoto. Até sempre, meu irmão… como podes imaginar demos-lhe bem na receita!

Fashion blogger e o camandro

Julho 18, 2012

Não se preocupem muito com a sanidade deste vosso amigo, ela está exactamente como sempre esteve, ou seja, não há!

Vai daí não estranharão o conteúdo deste post. Mas vamos a ele, antes que me arrependa tendo na mente que o meu filho um dia irá ler este meu estaminé!

Todos vocês, mesmo os mais enrustidos e com manias de macho latino, já se imaginaram a receber uma bela de uma massagem (não as que se anunciam no JN), a tratar do pedincho, a fazer a bela da manicure, a tirar o sacana do pelo das costas ou das orelhas, certo? Alguns até já se imaginaram a fazer isso tudo de uma vez só e ainda lhe juntavam um corte do pelo do nariz e uma aparadela às sobrancelhas, não é? Pois eu sei que sim…

Agora meus caros e caras já têm onde o fazer com a qualidade com que a família Bilhas vos tem vindo a habituar ao longo dos muitos séculos de história da nação (sim… Nós já lá estávamos quando a nação nasceu, a tratar do conforto de sua alteza real el-Rei D. Afonso Henriques). Agora podem tratar da vossa condição de metrosexualidade (para os gajos) e da vossa beleza exterior (essa coisa fútil que faz o machame armar ao pingarelho) no belo e fabuloso espaço Corpos Douro que a minha, não menos fabulosa cunhada e o sacana do marido dela (e enorme amigo), resolveram abrir em Vila Nova de Gaia!

Se por acaso forem lá e disserem que tomaram conhecimento do Corpos Douro através daqui do bilhas, são capazes de ganhar um enorme sorriso da minha cunhada e ganham de certeza um cantinho numa próxima oração que eu faça a Deus nosso senhor (não prometo que seja em breve, porque eu e ele andamos ocupados, mas pronto, ficará registado!).

E pronto… Digam lá que este post não me qualifica como um fashion blogger do camandro? Toma!

Então o que estão à espera? Todos à Corpos Douro, pá! (quer dizer esperem até amanhã de manhã que a esta hora (23:30) a rapaziada está em casa a descansar, ok!? No link encontram toda a informação necessária para chegar ao local e contactos!

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Bem vinda Sofia

Junho 20, 2012

Um momento feliz (para contrariar os últimos relatos no bilhas) é o nascimento de uma nova prima, a Sofia… A bela Sofia, filha do nosso Dé e da linda Joana, nasceu no dia de St. António e é linda que se farta!

Queria deixar aqui um beijo muito especial para ela de toda a família bilhas e um enorme abraço aos pais e avós babados!

Para ti, meu caro Dé, fica um abraço enorme e a disponibilidade deste teu primo e amigo para qualquer coisa que possa ajudar nessa fabulosa tarefa que é ser pai! 😉

É cedo demais

Junho 16, 2012

Os amigos cada vez mais se vêem menos. Parece que era só quando éramos novos, trabalhávamos e bebíamos juntos que nos víamos as vezes que queríamos, sempre diariamente. E, no maior luxo de todos, há muito perdido: porque não tínhamos mais nada para fazer.

Miguel Esteves Cardoso – Amigos para sempre.

Começa assim uma das crónicas de Miguel Esteves Cardoso com que mais me identifico entre as centenas de textos dele que já li e que sempre que a reencontro me faz lembrar os meus bons amigos. Saberão vocês que nasci em Espinho e lá vivi até aos meus 30 anos. Não saberão, no entanto, que Espinho é uma terra pequena, propícia à amizade e à proximidade entre os seus. Eu posso confirmar-vos que assim é. Nesses 30 anos e mais uns 10 que levo em cima construí amizades que sei que durarão para toda a minha vida, pese embora o distanciamento e a pouca comunicação entre os amigos da terra. Há pessoas que o acham estranho, mas eu sinto de cada vez que estou com esses amigos a sensação boa de um retorno a casa, não de um reencontro, mas sim de continuidade. É assim com um conjunto de amigos aos quais poderia chamar de irmãos. Não são muitos, mas são bons.

O Peixoto é um desses grandes amigos. Não me recordo sequer de quando o conheci, acho que antes de ter consciência de mim mesmo já o conhecia, as nossas mães são amigas e o Peixinho foi colega de primária do meu irmão. Fizemos de tudo juntos. Noites de copos, roubamos fruta no quintal do Padre Manuel, fizemos bons jantares, uma festa de carnaval a rodopiar por todas as festas da cidade (depois de não nos deixarem entrar numa festa de amigos) que acabou na sede da campanha do Freitas, acampamos, servimos os dois num bar da Spinus, dançamos, percorremos quilómetros para ir ter com miúdas que conhecíamos nas matinés, jogamos voley, boas conversas, festejamos bons momentos e sofremos juntos situações complicadas, enfim… crescemos juntos e construímos uma daquelas amizades de que vos falava atrás.

Há umas horas atrás o sacana do coração do meu amigo (era um coração enorme) deixou-o mal e não conseguiu resistir. O Peixoto deixou-nos cedo demais e eu não consigo perceber onde está a justiça de nos levarem os Amigos assim tão cedo. Nem para um último abraço, para um último copo, tive tempo.

Um abraço enorme, meu grande amigo! Estarás sempre por perto!

Aproveito para deixar à Zé (uma segunda mãe) e à Gabi um enorme beijo e a maior força do mundo neste momento difícil!

A saudade

Abril 4, 2012

Ainda há pouco nos deixaste e já sinto uma saudade que me corta o coração. É verdade minha querida Tia. Fazes-me falta. Fazem-me falta as pessoas boas que nos vão deixando. Fazes-me falta porque foi o teu colo que me acolheu nos maus momentos e o teu abraço que me saudou nos bons…

Estavas sempre presente. Agora ao olhar para os meus quase 40 anos, não consigo recordar um só dos principais momentos da minha vida em que tu não estivesses.

Rezam as crónicas que foste a primeira (ou segunda… não tenho a certeza) pessoa que me viu. E confesso que metade da minha vaidade vem da forma como tu descrevias este teu menino e me contavas sobre os elogios que recebias quando me levavas a passear. Na minha infância e juventude estavas presente nas celebrações, nos ralhetes, nos conselhos, na amizade, na forma como transmitias uma sabedoria que te foi entregue pela tua mãe, a minha querida avó São. Aliás, soubeste substituí-la como ninguém e foste, após a sua partida, tia e avó.

Entrei para a universidade e recordo o teu sorriso quando te contei e o abraço forte que deste a este calaceiro quando reportei as primeiras boas notas na faculdade e ainda guardo algures um cartão em que escreveste “eu disse-te que conseguias…” e eu consegui, sabendo que tu e a família acreditavam em mim… nas minhas capacidades. No primeiro trabalho que consegui recebi o teu mimo e os parabéns e confesso-te que ver que te fazia orgulhosa de mim, sempre foi um estímulo importante.

Quando casei, estiveste lá e acolheste a minha mulher como tua sobrinha. Deste-me o prazer de uma pequena dança. Quando a nossa primeira gravidez ficou pelo caminho, abraçaste-me e confortaste-me. Quando chegou o João e depois a Inês senti que tinhas por eles o mesmo carinho e amor que me deste anos e anos a fio e, se não fosse nada mais, estaria eternamente grato por esse amor os meus amores. Em cada vez que estava contigo, abraçavas-me e dizias “ó meu Nézinho! Meu querido menino!” com um carinho que só se compara a uma mãe ou avó… eu tentava retribuir com um abraço forte e um “Milaizinha querida!” enquanto te dava a turrinha familiar. O que sempre me espantou era a forma como o fazias por todos nós, irmãos, filhos, netos, sobrinhos e cunhados, sempre com a mesma intensidade.

Hoje demos a nossa última turrinha. Estás agora com o Tio Franklim, com o Zé Jorge e com o avô João e a avó São a descansar. Diz-lhes que temos saudade.

Obrigado do fundo do coração por tudo!

Eu conheci um campeão

Março 19, 2012

Recordo-me vagamente da emoção que sentimos a ver o Leitão a cortar a meta em Los Angeles. Foi em 84, tinha eu 12 anos. Daquele dia retenho a imagem da parte final da corrida e da felicidade do meu pai ao ver um filho da terra que tanto ama, junto dos melhores, como um dos melhores.

Uns tempos mais tarde conheci o homem. Recordo que lhe contei que o meu pai tinha ficado feliz quando ele cortou a meta e de ele me dizer: “o teu pai é um bom amigo!” Quando cresci um pouco mais, tive a oportunidade de beber uns canecos com ele e com outros amigos e tivemos o prazer de o ter, uma ou outra vez, nas tainadas que o meu irmão organizava lá em casa. Era um bom homem, um grande atleta, mas acima de tudo um bom homem.

A última vez que falamos foi na porta da loja dele… andava eu à cata de umas Asics e fui lá a ver se as tinha. Deu-me para as mãos um catálogo e disse-me: “Matinhos… tu és um gajo complicado! Vê lá se tem aqui o que queres e diz-me que eu encomendo isso!” Nunca cheguei a fazer a encomenda. Não falamos de novo. Ele cortou a meta cedo demais!

O Rei

Janeiro 25, 2012

Nunca o vi com a bola nos pés, num campo da bola, a marcar um golo, a preparar um livre a não ser pelas imagens televisivas (reconheço que já antigas) de um tempo em que o meu Glorioso espalhava magia pelos quatro cantos do mundo. No entanto, de cada vez que ouço o meu pai falar sobre as finais europeias em que o Eusébio esteve presente (sim… o meu pai esteve fisicamente presente em algumas delas) e vejo uma admiração e um orgulho dissimulado pelo pudor que me faz perceber porque é que hoje em dia sou benfiquista dos sete costados.

Feliz aniversário King!

 

 

Imagem: daqui.

Eu sei, eu sei… que têm saudades!

Janeiro 13, 2012

Fiquem lá com uma prenda que eu estou ocupado com uma porrada de telefonemas! 🙂

Feliz Natal

Dezembro 22, 2011

Eu sei que não tenho dado a atenção que aqui o Bilhas merece, mas valores mais urgentes se levantam e o tempo, o pai dos sacanas e bastardos, não pára para e não nos dá um pouco de si para tudo o que tenho para fazer. No entanto, nesta altura especial não podia deixar de passar aqui e desejar Boas Festas para os meus (vá) 4 leitores (a contar com o pessoal de lá de casa).

Fiquem com a minha música preferida de Natal cantada pelo grande David Fonseca.

Arrepiar caminho II

Dezembro 22, 2011

Se há coisa que me agrada, eu um conservador dos sete costados, é que as instituições mantenham a sua performance, que o Estado seja uma pessoa de bem e honrada como nos pede a todos que sejamos. Vai daí é com redobrado prazer (NOT) que verifico que a Segurança Social (que nos continuam a vender como directa) mantém a tradição de andar aos papeis com o processo do subsídio de paternidade a que tenho direito por ter sido pai este ano. Se lerem este antigo post percebem o que quero dizer!

É que se for a malta a atrasar-se na prestação social que todos os meses entrega aos moços, eles cobram juros ao dia, não é? Já os atrasos dos senhores…

Cesária Évora

Dezembro 20, 2011

Andava eu, desde que ouvi a triste notícia da morte de Cesária Évora, a tentar recordar-me da primeira vez que a ouvi e hoje, assim que me sentei em frente ao computador, recordei-me.

Ouvi-a através de uns tios e primos meus que tinham retornado de Angola, após a trágica descolonização que fizemos no seguimento do 25 de Abril. A minha tia Micas (nome carinhoso para a Tia Maria Emília) que pouca ou nenhuma instrução tinha e que viveu uns anos connosco, regressada aos pontapés da sua terra, ouvia-a e cantava a sua saudade, através da Sodade da fabulosa cabo verdiana.

Hoje fica a minha saudade da Cesária Évora e tambem da minha tia Micas e tio Chico que infelizmente já partiram.

Wish List – Natal 2011

Dezembro 7, 2011

Olá rapaziada e raparigada!!!

Então essas cruzes? Está tudo bem? Come tudo à mesa? E o periquito? Já se empoleira como deve ser? Espero que sim! Nós por cá lá vamos indo com a cabeça entre as orelhas e o destino devidamente alinhado com os astros e estrelas novas que o sacana do Hubble vai descobrindo e que complicam a vida à Maya!

Pois então como estamos a chegar a mais uma época festiva e eu não gosto de complicar a vida ao Pai Natal (agora que sou pai de dois percebo a vida difícil que o homem tem) queria deixar-vos aqui (ó Abramovich a partir de agora é que tens de prestar atenção, ok!?) a minha wish list natalícia ou natalina (se estiverdes no calor do natal brasileiro) para as boas almas que se possam mostrar interessadas. Portantos, aqui vai:

1. O primeiro item da lista tem que ser um iPhone 4S (http://store.apple.com/pt) que até pode ser desbloqueado para que vocês não se tenham de preocupar com que rede o menino trabalha;

2. O belo do carro para a familia. Este Aston Martin Rapide ou este Alfa 8C Spider chegam… não é preciso nenhum Bentley, ok ó Abramovich!?

3. um apartamento para as férias em New York. Nada de muito exigente… pode ser este aqui.

4. sempre quis ter um iate, mas o Abramovich não me tem deixado comprar. Açambarca tudo. Se alguém quiser oferecer pode escolher entre os muitos que esta malta aluga. Se bem que bonito, bonito… era o cabelo do Tó Zé Brito e que oferecessem o dito!

5. Ainda no capitulo dos meios de transporte, tão necessários à minha fabulosa produtividade no fim de semana, aconselho-os a espreitarem o site das Harley em Portugal e escolherem esta fabulosa V-ROD edição especial do 10º aniversário do modelo! Eu mereço!

6. Há um livro com muitas páginas sobre o Steve Jobs que também gostava de ter, mas como seu que vocês não gostam de gastar pouco dinheiro comigo, deixem lá que eu depois compro! É aquele que está nos escaparates da FNAC ao lado de onde se vendem os iPads.

7. não é preciso gastar dinheiro com iPad… já tenho um ok!? Podem, por exemplo, comprar-me aí umas centenas de Legos da série Technic (eu prometo que os estimo até o Bilhas, The Kid ter idade para os montar) que eu gosto de montar aquilo.

8. Uma outra coisa que eu também gostava era de uma viagem! Eh pá… assim de repente podia ser uma viagem com tudo pago, à grande e à francesa, para atravessar os EUA… um coast to coast… ou também uma viagem pela estrada Panamericana… ou então uma valente estadia em Bora Bora, carago que um homem também precisa de pôr o corpo ao sol!

9. uma outra coisa que também precisava e dava um jeito do catano era de uma máquina de barbear que trabalhasse sozinha. Um gajo carregava no botão e passado dois minutos tinha a barba feita sem ter que mexer um dedo… isso é que era… e se vier com uma palhinha por onde beber a mini matinal então! Vá tratem disso!

10. estava a pensar em colocar aqui um pedido para a Angela e o Nicolas, mas depois de o pessoal do Licor Beirão lhes ter enviado uma garrafinha, sei de fonte segura que os dois estão completamente emborrachados e envergonhados por terem Portugal em tão boa conta! Afinal o Licor Beirão é anunciado pelo camarada Futre!

E pronto! Já está!

Agora não digam que eu sou um sacana que não dou ideias, ok!? Sou o gajo mais simples e fácil de contentar do mundo!

Um, dois, um, dois… som, som… experiência!!

Dezembro 7, 2011

Olha que isto ainda funciona! 🙂 Voltamos em seguida! 🙂